terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

PSD faz propostas sobre Plano Estratégico Nacional do Turismo



Na reunião de Câmara de hoje, os trabalhos iniciaram-se com um debate sobre o Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT). Os vereadores eleitos pelo PSD demonstraram o seu descontentamento em relação à forma como o executivo conduziu o processo de discussão pública do documento junto da Câmara Municipal. Miguel Almeida frisou que o Presidente da Câmara deixou passar os prazos de submissão de propostas ao Turismo de Portugal sem ouvir a oposição e discutir ideias concretas sobre o tema. A promessa de discussão tinha sido deixada na última reunião de Câmara, mas até 31 de Janeiro (fim do prazo) nada se fez, tendo havido sucessivos adiamentos de reuniões por parte do Executivo socialista.

Porém, a vereação eleita pelo PSD fez chegar ao Turismo de Portugal um documento com as suas propostas. A primeira reclama que o posicionamento do produto Sol e Mar dado à região Centro é "inaceitável", porque a Figueira há muitas dezenas de anos que tem perfeitamente consolidada esta oferta turística, que significa um contributo muito importante para a economia local. Também no âmbito do mar, a vereação do PSD saúda que o PENT inclua o surf como estratégico, criticando, no entanto, a exclusão do concelho da Figueira da Foz, ao contrário do que aconteceu com Ericeira, Peniche e Nazaré. A Baía de Buarcos tem a maior onda da Europa, o Cabo Mondego está num processo de candidatura às World Surfing Reserves e o Cabedelo é um local de renome para a prática da modalidade. Não faz sentido a Figueira ficar de fora desta lista, tal como não faz sentido o turismo religioso ser considerado um subproduto turístico, em vez de ser um produto principal. Fátima tem 5 milhões de visitantes por ano e o culto religioso tem outros locais importantes na região. É essencial para a Figueira da Foz ter condições para captar os turistas que visitam, sobretudo, a região de Leiria/Fátima e oferecer-lhes um produto de qualidade.

O vereador Miguel Almeida lamentou que a Figueira não esteja na linha da frente da defesa dos seus interesses, sendo o executivo em funções o principal responsável pela falta de pressão junto das autoridades competentes.

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