segunda-feira, 30 de agosto de 2010

É urgente travar o clima de insegurança

“A cidade vive um clima de insegurança psicológica”. A denúncia partiu dos vereadores do PSD da Câmara Municipal da Figueira da Foz no decorrer da última reunião do executivo, no passado dia 24.

Em causa está o crescente número de casos de violência e assaltos em pleno Bairro Novo, na zona nobre e turística da cidade. “É indiscutível que a cidade viveu durante estes meses de verão um clima de insegurança subjectiva ou psicológica, como lhe queiram chamar, pelos inúmeros casos de violência que ocorreram”, denunciou Miguel Almeida.

O autarca social-democrata criticou ainda a postura do presidente João Ataíde (PS). “Fazendo, aliás, justiça ao Presidente da Câmara que cuidou, em tempo, de tentar que o policiamento na figueira da Foz fosse reforçado durante a época balnear, não posso deixar de o criticar por aceitar como “menino” bem comportado às ordens do governo, as explicações da tutela e permitir que a Figueira não tenha o mesmo tratamento que outras cidades balneares e que o Corpo de Intervenção da PSP não estivesse por cá todo o verão”, disse.

“As questões de segurança devem ser tratadas em privado, acontece que quando não obtemos sucesso nas nossas pretensões durante a fase de tratar dos assuntos no recato dos gabinetes, temos que partir para a etapa de defender publicamente os nossos interesses.

Exigir que respeitem a cidade que representamos, não é ser demagogo é ser responsável”, sublinha Miguel Almeida que prometer apresentar, na próxima reunião, uma proposta no sentido de reivindicar para a região Centro “um Corpo de Intervenção residente na Figueira da Foz”.

No nosso entender, a presença do Corpo de Intervenção durante o verão na Figueira da Foz é por si só um factor dissuasor de violência, ao mesmo tempo que permite que se instale nas pessoas uma sensação de segurança efectiva, isto numa cidade que quer ter no turismo um motor de desenvolvimento económico é fundamental.

É devida uma palavra de reconhecimento ao Grupo de Intervenção Rápido da PSP local, que apesar dos parcos meios ainda permitiram que a situação não se tenha agravado mais.

Infelizmente para o Presidente da Câmara, o importante são os números e as estatísticas e realmente nesse campeonato, por ora, estamos menos mal que outros, mas o importante não é a estatística é o sentimento colectivo de segurança que devemos preservar, principalmente porque dependemos dele para ter sucesso enquanto destino turístico.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Câmara rescinde contrato

A Câmara Municipal da Figueira da Foz decidiu aprovar a proposta do executivo de rescindir o contrato com a empresa Risco que tinha a seu cargo, há cerca de 10 anos, a elaboração da revisão do Plano Director Municipal (PDM).

Na reunião do executivo, de 24 de Agosto, os vereadores eleitos pelo PSD manifestaram a sua total concordância com tal pretensão, referindo que peca apenas por tardia, já que o processo se arrastava há demasiado tempo e necessita de um impulso forte e definitivo.

Questionado nesse sentido pelos vereadores da oposição, o executivo respondeu que na próxima reunião apresentará uma proposta de condução do processo no futuro próximo, nomeadamente as linhas orientadoras a observar e um plano de trabalhos que se pretende respeitar.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Vale a pena investir no turismo de cruzeiros

A propósito da recente visita do cruzeiro de passageiros “Spirit of Oceanus”, os vereadores do PSD desafiaram o presidente da Câmara a criar condições para se ir ao encontro deste nicho de negócio.

O vereador Miguel Almeida considera que “vale a pena investir no turismo de pequenos cruzeiros” e defende que a autarquia, a entidade empresarial Figueira Grande Turismo (FGT) e a Administração do porto comercial devem criar as condições para que a Figueira da Foz possa receber mais embarcações deste tipo.

Defendemos que o plano de estudo da administração do porto da Figueira da Foz deverá contemplar infra-estruturas da atracação de cruzeiros.

Há que aproveitar as potencialidades proporcionadas pela obra de prolongamento do Molhe Norte e explorar as suas vantagens. Com esta obra este tornou-se mais fácil captar este mercado.

Nesse sentido, a autarquia deverá aproveitar a relação privilegiada com a administração do porto e deverá considerar este investimento como prioritário nas negociações com entidade gestora do porto local.

Consideramos ainda que a FGT deverá deixar de funcionar como distribuidora de material promocional a quem nos visita, mas deve é negociar com os operadores a captação de mais cruzeiros para a Figueira.