Já é pública a mudança de palco da ronda portuguesa do Campeonato do Mundo de Enduro. O PSD lamenta que a Figueira da Foz tenha perdido a candidatura deste mundial por falta de um subsídio da câmara da Figueira da Foz, na ordem dos 25 mil euros. Ao contrário do que estava estipulado, o Moto Clube da Figueira da Foz não será assim o responsável pela organização do evento, acabando por a caravana se deslocar para o norte do país.
Da câmara, o vereador Carlos Monteiro disse que a candidatura foi impossibilitada pelo ‘timing’ das negociações. Mas a direcção do Moto Clube garante que o primeiro contacto desta candidatura foi apresentado em 2009 e em 2010, datas nas quais se realizaram algumas reuniões. A autarquia revelou indisponibilidade de negociação para suportar o evento, e desta forma a prova regressa ao local que a acolheu em 2008, Vale de Cambra.
O PSD considera que “Não se trata apenas da perda de um evento mas também da enorme perda em termos promocionais do município”, afirmou a vereadora do PSD Ana Rolo.
Recorde-se que em edições anteriores o Campeonato Mundial de Enduro esgotou a lotação hoteleira na Figueira. A cidade estava habituada a receber a elite mundial do Enduro, mais de 400 pilotos de 24 países.
O PSD não tem dúvidas de que a autarquia deixou perder um grande momento desportivo, ao nível das principais competições internacionais, salientou Ana Rolo. A vereadora receia também sobre a irreversibilidade desta situação, “por uma má condução do processo” por parte deste Executivo.
A vereadora avançou ainda que foram encontradas diversas contrariedades, nomeadamente o facto de, por um lado, se cancelar o apoio ao evento, e por outro existir uma verba prevista e inscrita no Plano de Actividades e Orçamento da Figueira Grande Turismo de 2011, para este mesmo acontecimento. Para Ana Rolo estes factos "são contraditórias e carecem de explicação". O PS argumentou que “a verba na realidade não existia porque o orçamento do Turismo de Portugal nunca chegou a ser aprovado”.
Também Teresa Machado, da bancada Social-Democrata, questionou quais as “prioridades” do executivo nesta matéria, considerando que “à conta da crise não se pode vedar a Figueira da Foz ao turismo e a eventos de âmbito nacional”. João Ataíde alinhou a sua posição com princípio defendido pelo PSD.
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