terça-feira, 29 de março de 2011

Executivo dá posse a novas chefias

PS assume-se incapaz de motivar pessoal

A Câmara da Figueira adoptou uma nova estrutura interna, com mais lugares de chefia. A mudança foi anunciada pelo executivo municipal na anterior reunião, e efectivada nesta data (29 de Março) com a apresentação de alguns dos novos rostos.

Teresa Machado do PSD manifestou alguma estranheza relativamente aos critérios de selecção das chefias seleccionadas e fez um pedido de explicações desta bancada sobre os custos reais que as novas contratações representam para a Câmara da Figueira. Num momento em que é necessário tomar medidas para emagrecer as despesas, o seu incremento suscitou ao PSD algumas cautelas e considerações. Relembrou a vereadora que, já à data da reestruturação interna, tinha alertado que para além dos seis mil euros mensais que esta alteração acarretava logo de início, a contratação de chefias externas aumentaria grandemente os encargos.

"Este pedido de informação é feito em nome da transparência", refere a vereadora, uma vez que estes valores não são públicos.

Em resposta, o Sr. Presidente João Ataíde assumiu que “o recrutamento das autarquias é atípico”. Porém a bancada do PSD solicitou números finais que garantam que “não se ultrapassou a quota orçamental fixada no quadro de saneamento financeiro da câmara”.

As reflexões dos sociais-democratas recaíram, ainda, sobre os critérios de escolha e a percepção de desmotivação no seio dos quadros de pessoal desta câmara.

Pela voz de Teresa Machado, o PSD defendeu que “existem pessoas muito válidas nesta casa, mesmo assim, não houve escolhas internas para estes lugares de chefia, à excepção de um elemento”.

A constatação da saída de quadros internos para outras câmaras, revela para o PSD uma enorme “vontade de êxodo dos funcionários, significativo também de grande desmotivação”. Confrontado com estes factos, João Ataíde assumiu “não haver uma motivação estimulante no seio desta câmara”. A vereadora Teresa Machado lamentou que este executivo, com quase dois anos de vigência de mandato, não tenha sido capaz de motivar os seus funcionário de forma a que os munícipes tenham respostas céleres e eficazes.






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