quinta-feira, 17 de junho de 2010

PSD exige tratamento igual

Os vereadores do PSD exigem que a Figueira da Foz tenha, em tempo útil, o mesmo tratamento que teve Lisboa.

Em causa está a passagem de cerca de 30 hectares de zonas ribeirinhas de Lisboa sem utilização portuária da jurisdição do Porto de Lisboa para a tutela da câmara da capital.

Na última sessão do executivo municipal, o vereador Miguel Almeida lançou o repto à edilidade para que não se desresponsabilize desta matéria e assuma um papel pró-activo e interventivo nesta reivindicação.

Não somos menos do que Lisboa, e exigimos que a Figueira da Foz tenha, em tempo útil, o mesmo tratamento que Lisboa teve. O porto da cidade tem definido a sua área de expansão e existem neste momento hectares de terrenos, por exemplo, junto à lota (na margem sul) sem gestão e completamente ao abandono. A autarquia deve ter uma palavra a dizer.

A Figueira não pode ficar indiferente e deve estar atenta para evitar uma eventual dualidade de critérios entre autarquias com zonas ribeirinhas.

“Congratulo-me com a tomada de posição em Lisboa mas, e o resto do país? E a Figueira da Foz? Não admitimos que a Figueira da Foz seja prejudicada e não achamos correcto, nem possível que a autarquia não se preocupe, não procure saber quando é poderão os terrenos que não são de actividade portuária poderão passar para a gestão do município” disse Miguel Almeida.

Não pode a câmara ficar indiferente a uma recente intervenção do administrador da administração do porto de Aveiro (que tutela o porto figueirense) que, a uma semana de Lisboa passar a ser uma excepção, revelou que vai fazer um plano estratégico para o porto figueirense!

“Temo que com este projecto, que a autoridade portuária vai apresentar, se comece a desenhar aquilo que é a opinião do Porto da Figueira da Foz para a ocupação de espaços. Essa definição deve ser feita única e exclusivamente pela autarquia” sublinhou Miguel Almeida.

A Câmara não se deve desresponsabilizar dessa missão e deve lutar para que os terrenos que não são para actividade portuária passem o mais rapidamente possível para a gestão do município. Aliás, se tais terrenos já estivessem sob gestão autárquica o projecto de regeneração urbana poderia ser diferente e daí advirem, mais receitas próprias para o município.

Nesse sentido, o PSD vai apresentar, na próxima sessão do executivo municipal, uma proposta concreta no sentido da Câmara diligenciar junto do Governo para que este assunto não caia nas “calendas gregas” e no esquecimento por parte da tutela.

1 comentários:

Anónimo disse...

É de elementar justiça que o Estado proceda com a Figueira da foz da mesma maneira que procedeu com Lisboa. A nossa cidade não pode continuar a ser descriminada por este governo socilaista cujo lider até viu o lince ibérico na lagoa da vela, vejam bem.

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