O PSD exige intervenção da autarquia junto do casino depois de dois vidros de grandes dimensões se terem soltado da fachada principal do edifício e caíram no passeio. Em nome desta bancada, Miguel Almeida apelou a “maior firmeza da câmara para evitar uma tragédia, uma vez que o perigo é eminente”.
Nesse sentido, o PSD defende que o casino deve proceder a uma intervenção na fachada do edifício, de forma a garantir a segurança pública. "Há o perigo de um dia destes um vidro cair em cima de alguém, é uma questão de segurança pública”, salientou o vereador.
Questionando o que a câmara e a Protecção Civil têm diligenciado junto da entidade privada para resolver a situação, Miguel Almeida mostrou espanto com a “passividade com que o presidente João Ataíde tem lidado com a situação”. O vereador recordou que o último relatório técnico sobre situação tem 5 meses e que última deliberação da câmara para colocação de tapumes no local não foi concretizada pelo casino, o que configura um crime de desobediência.
O prazo de 30 dias para cumprimento dessa normativa já se esgotou, revelando que o casino se tem mostrado renitente em resolver a situação.
O presidente da câmara justificou o não cumprimento desta determinação na sequência de uma reunião com o administrador do casino, Domingos Silva, onde definiu apenas a necessidade de colocação de grades de protecção à volta da zona do incidente.
Miguel Almeida fez salientar que “se houver tragédia, o PSD não quer ser responsabilizado”, até porque lamenta a forma como o processo está a ser conduzido pelo executivo e objectou: “que competência tem o senhor presidente para combinar com o administrador do casino que as grades são suficientes?”.
Considerando que esta entidade tem responsabilidades sociais para com a cidade e condições económicas para resolver o problema, o vereador do PSD defendeu que “todos os edifícios que põem em perigo a via pública têm que ter um tratamento igual”.
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