Para o PSD o relatório de actividade e contas do Centro de Artes e Espectáculos, enquanto unidade orgânica, reflecte as “sugestões do PSD relativamente à reestruturação de conteúdos pedida anteriormente”. Recorde-se que este relatório já havia sido discutido, mas o não consenso sobre os resultados finais das contas trouxeram-no novamente à discussão. “Finalmente este documento está bem feito”, ressalvou Teresa Machado, “o que prova a aceitação por parte do executivo das sugestões do PSD”.
Não obstante a sua qualidade, O PSD detectou algumas incoerências em quadros numéricos. Dados incorrectos que condicionam todos os resultados, como acontece com os números relativos ao público que, segundo Teresa Machado, “já estão mais próximos da realidade, mas ainda assim errados”. Os índices indicam um aumento, no entanto, a análise do PSD revela que os espectadores ficaram muito aquém dos valores obtidos em 2009.
A análise do documento reflecte algumas preocupações para o PSD. Se por um lado os custos com a publicidade diminuem, por outro, constata-se uma diminuição considerável também do formato da agenda e com os custos da programação.
Alguma apreensão, ainda, relativamente às receitas com congressos, meetings e reuniões que diminuíram substancialmente e que sugerem uma análise sobre a política de angariação destes eventos, que na perspectiva do PSD “deveria ser mais audaciosa”. Note-se que em 2009 realizaram-se um total de 90 eventos desta natureza, para 45 realizados em 2010.
O actual modelo de gestão do CAE demonstra, segundo Teresa Machado, a impossibilidade real de se comparar uma unidade orgânica com uma empresa municipal, como o CAE era no passado. “Sobre este modelo de gestão diferente falta agora a avaliação sobre a relação custos/benefícios”.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
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