quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

PSD questionou o fracasso da Passagem de Ano


A reunião de Câmara, de 12 de Janeiro, ficou marcada, no período anterior à discussão da ordem do dia pelo pedido de esclarecimentos dos vereadores sociais-democratas acerca do fracasso da passagem de ano na Figueira da Foz.

O vereador Miguel Almeida estranhou o assunto não ser referido na reunião pelo Presidente e pediu justificações sobre o cancelamento dos espectáculos e a explicação das razões que levaram ao mesmo. O Vereador aponta como causa principal de toda esta trapalhada o tipo de palco montado e o local encontrado para a montagem do mesmo. As festas da passagem de ano foram iniciadas pelo executivo de Santana Lopes e a experiência de 12 anos deveria ter alertado o actual executivo para a necessidade de ter em conta as condições meteorológicas, que são sempre adversas nesta altura do ano. “A câmara tem que assumir que a passagem de ano foi um fiasco”.

Miguel Almeida pediu também esclarecimentos sobre os gastos que a Figueira Grande Turismo (FGT) teve com este cancelamento. O vereador social-democrata questionou ainda se os artistas “foram todos simpáticos e foram para casa sem levar nada”.

A FGT e o promotor do evento são, na visão do vereador, os principais culpados do fracasso das festividades, porque não criaram soluções e infra-estruturas adequadas, nem o recurso a um plano B, uma vez que já se sabia de antemão que as condições climatéricas não eram as mais favoráveis. O promotor dos espectáculos optou pela montagem de um palco com uma exposição ao vento diferente dos anteriormente utilizados.

Miguel Almeida expressou também a sua preocupação sobre “a forma ligeira” como o presidente falou do assunto, porque situações destas são fatais para a credibilidade e é “preciso que as pessoas acreditem que para o ano não vai ser assim de novo”. O vereador acredita que a actual câmara não se revê neste modelo de passagem de ano e que a sua intenção seja de acabar com os festejos. Se esta suspeita se confirmar “os municípios à volta percebem que vamos desistir da passagem de ano e começam eles próprios a organizar eventos deste tipo”.

Miguel Almeida solicitou ainda ao executivo para que na próxima reunião de câmara fossem apresentados os dados da FGT quanto aos custos do evento e um relatório sobre as causas que levaram ao cancelamento dos espectáculos. Solicitou também a apresentação de uma parecer escrito da protecção civil, caso ele exista.

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