Na sequência da reprovação do protocolo, para residência da companhia Vórtice no CAE, na reunião de 12 de Janeiro, o vereador António Tavares solicitou a colaboração dos vereadores não executivos para atingirem uma plataforma de entendimento relativamente aos aspectos com os quais estavam em desacordo.
Conscientes das suas responsabilidades, os vereadores do PSD, após alguns esclarecimentos prestados, numa reunião, por elementos da companhia Vórtice, manifestaram ao vereador Tavares a sua disponibilidade para reanalisarem o protocolo mediante a apresentação e aprovação de novo clausulado a ser submetido a reunião de câmara.
Na reunião da câmara de 26 de Janeiro os vereadores do PSD apresentaram um documento, reformulado quase na íntegra pela vereadora Teresa Machado, que disponibilizaram ao executivo salientando que, no seu entender o clausulado que estavam a propor era o que melhor defendia os interesses do município, definindo com clareza e rigor os direitos e deveres dos outorgantes. O executivo aceitou a totalidade das propostas.
Teresa Machado lamentou o que de pouco salutar se passou na anterior reunião de câmara devido à falta de receptividade do vereador para dialogar, mas saudou a alteração de postura do executivo e a receptividade democrática nesta reunião, para a partilha de opiniões e diálogo. A vereadora social-democrata salientou que os pressupostos vertidos no precedente protocolo foram criticados pelo PSD, porque entenderam que não só não eram claros como também não acautelavam o município. “Propusemos alterações substanciais de forma a que este protocolo salvaguarde os interesses do município e consequentemente os melhores interesses dos figueirenses. Fomos responsáveis, trabalhámos uma nova proposta, porque não é nossa intenção obstaculizar a política cultural que executivo entende como correcta”.
Os vereadores eleitos pelo PSD abstiveram-se na votação pois conforme realçou o vereador Miguel Almeida, “uma coisa é um protocolo como instrumento técnico-jurídico que regula uma relação entre as partes e outra coisa é a opção de política cultural de ter uma companhia residente”.
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