terça-feira, 10 de maio de 2011

Plano de Saneamento Financeiro em debate

Declarações contraditórias

O vereador eleito pelo PSD, João Armando, considera que as declarações de Isabel Cardoso, vereadora das finanças, vindas a lume na imprensa sobre o Plano de Saneamento Financeiro (PSU), não abonam nada em favor do esclarecimento da opinião pública e da credibilidade do processo. “Quando se estava na expectativa sobre qual o ponto de situação, surgem declarações da vereadora do PS a um jornal regional, levantando a ideia de que o PSF não teria viabilidade.”

Foi com extrema incredulidade que o vereador da bancada social-democrata teve conhecimento de tais declarações, assumiu. João Armando manifestou que o conteúdo da entrevista é uma imprudência porque há uma série de expectativas geradas, nomeadamente no tecido empresarial da cidade, tendo sido levantadas dúvidas nomeadamente nos fornecedores, que são difíceis de gerir.

O PSD sublinha ainda a divergência de discursos entre a vereadora das finanças e o seu Presidente, João Ataíde. Para esta bancada o facto de João Ataíde ter vindo contradizer estas declarações, 2 dias depois de terem sido proferidas, revela uma divisão e “descoordenação nítida dentro do executivo”.

O Vereador João Armando frisou que este é um assunto que, estando em fase negocial, deveria ser tratado com mais contenção. João Armando questionou o presidente da Câmara sobre a viabilidade e ponto da situação do Plano

Face às premissas colocadas em discussão pelo PSD, o Presidente admitiu que “acredita na aprovação e no financiamento do PSF”. Declarações que deixam em aberto divergências de posição entre João Ataíde e a vereadora do PS Isabel Cardoso.

O Tribunal de Contas deverá pronunciar-se em breve sobre o Plano de Saneamento Financeiro (PSF). Porém o executivo assumiu que “o processo poderá ser tacitamente aprovado se esta instância não se pronunciar sobre o documento dentro dos prazos legais”.

O PSD, pela voz do vereador João Armando, alertou para a falta de credibilidade que uma circunstância desta natureza conferirá, mesmo perante os bancos. Para o PSD o possível deferimento tácito “não é o melhor ponto de partida para uma negociação que se quer saudável”.

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